domingo, 20 de junho de 2010

Walcyr Carrasco, festejado autor de novelas, será um dos curadores da Bienal do Livro de SP, e terá Nívea Stelmann como uma de suas convidadas



Fonte:
site O Globo/Cultura



SÃO PAULO - Já dura mais de uma década a relação de Walcyr Carrasco com bienais do livro. Autor de telenovelas - "Caras e bocas", "O cravo e a rosa" - e de livros infanto-juvenis como "Meus dois pais", "Vida de droga" e "A corrente da vida", o escritor já deu palestras e autografou suas obras em eventos dedicados à literatura nos quatro cantos do Brasil e diz que, se fosse possível, iria a todas as bienais brasileiras. Fã do encontro entre autores e leitores e entusiasta da tarefa de mostrar que ler é diversão, Carrasco assumiu um novo papel na Bienal do Livro de São Paulo de 2010. Será um dos curadores do evento, que acontece de 12 a 22 de agosto, e inaugura um novo espaço no Anhembi: o Palco Literário.

Convidado pela Câmara Brasileira do Livro para assumir a função, ele chamou 12 atores para ler trechos de suas obras preferidas. Regina Duarte, Nívea Stelmann, Ary Fontoura, Paulo Goulart e Sergio Marone já confirmaram participação. Trata-se de um modelo bem parecido com o Livro em Cena da Bienal do Rio de 2009, que teve curadoria de Paulo José e participação de Matheus Nachtergaele, Tony Ramos e Marília Pêra, entre outros.

- Cada ator pode escolher um texto de que goste. A ideia é que mostrem suas emoções de leitor, o que valoriza o texto e o torna fascinante para o público - diz Carrasco, que convidou um elenco variado, capaz de atrair públicos de diferentes idades e perfis.

Outra novidade da 21 Bienal será uma sessão aberta ao público da Academia Paulista de Letras. Enquanto tomam chá, os imortais vão falar sobre a obra de Monteiro Lobato, um dos homenageados do evento, ao lado de Clarice Lispector.

- Lygia Fagundes Telles e Paulo Bomfim conviveram com Lobato, e Tatiana Belinky foi a primeira acadêmica a traduzi-lo. Portanto, esta sessão aberta da APL tem tudo para ser inesquecível - diz Carrasco, que elogia o esforço das bienais em atrair público:

- As bienais estão fazendo um movimento forte para atrair o público, o que tem sido muito bem pensado por despojar o livro de seu caráter obrigatório. O esforço é válido para mostrar que ler é prazeroso. Quando o hábito da leitura é conectado com imagens mais populares como a dos atores, o grande público recebe a mensagem de que ler é legal, de que um grande clássico pode ser agradável - avalia Carrasco.


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