quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Nívea Stelmann entra em 'Cama de Gato' para viver outra vilã


Fonte:
site TERRA

Nívea Stelmann faz outra vilã em sua carreira



Desde que soube que ia encarar a segunda vilã de sua carreira, a Kátia de Cama de Gato, Nívea Stelmann decidiu seguir à risca os conselhos do diretor de núcleo Ricardo Waddington. Ela simplesmente devorou filmes e livros. "Vi desde o clássico A Malvada até os longas mais atuais. Também li O Psicopata Mora ao Lado, de Ana Beatriz Barbosa Silva, que me ajudou a entender que psicopatia não é mau-caratismo", explica.

Em 2003, Nívea deu vida à Maria da Graça, em Chocolate com Pimenta, e vivia aprontando com a irmã, Celina, de Samara Felipo. "Maria da Graça brigava com Celina por causa de Guilherme, que era feito pelo Rodrigo Faro. Mas Kátia é diferente porque topa tudo por dinheiro", compara Nívea, que entra no ar no dia 22.

Inicialmente, Kátia entra na trama como copeira da casa de Gustavo. Só que este é apenas um disfarce da vilã. Na realidade, ela é amiga de Verônica (Paola Oliveira) e vai ajudar a comparsa na vingança que a dondoca trama contra Alcino (Carmo Dalla Vecchia) e Gustavo (Marcos Palmeira). E isso não é tudo. Segundo Nívea, Kátia esconde algum segredo do passado com o modelo Roberto, personagem de Dudu Azevedo.

"Ainda não sei qual é o mistério. Imagino que eles podem ter sido namorados no passado ou que a Kátia sabe de algum podre dele", observa a atriz.

Nívea, que ficou um ano trabalhando como repórter do Vídeo Show, não vê a hora de voltar a se ver na TV. A atriz conta que, no programa, exerceu sua primeira vocação. "Fiz três períodos de Comunicação Social. Queria ser jornalista, mas a vida me levou para a televisão", conta.

A atriz saiu de Paraíba do Sul, no interior do Rio, para fazer faculdade na capital fluminense. Para ajudar a se manter, já que seus pais continuavam no interior, Nívea começou a trabalhar como modelo. Dali para a televisão foi um pulo. "Todos os comerciais que tinham fala, a dona da agência colocava para eu fazer porque sempre fui extrovertida", lembra.

Em 1993, Nívea soube que haveria uma seleção para integrar o elenco da série Família Brasil, da extinta Manchete. E lá foi ela com a cara, a coragem e nenhuma experiência no currículo. Mesmo assim, ela conquistou Tatiana, um papel coadjuvante na trama. "Fazia par romântico com o Danton Mello. Brinco que foi ele quem me ensinou a beijar na TV", rememora a atriz.

Mas nem tudo eram flores durante as gravações. Por não ter nenhuma experiência em televisão, Nívea parava de costas para a câmara. "Todo mundo ria no set. O Danton ficava me virando. Fui aprendendo aos poucos as manhas da TV", conta.

Dois anos depois, ela estreou na Globo como uma vendedora de loja em História de Amor.

Desde então, nunca mais saiu da emissora. Nívea estourou em 1999, na pele da Eliete de Suave Veneno, escrita por Aguinaldo Silva. Ao participar do Concurso Garota Bumbum Dourado, a personagem cresceu e apareceu, dando status à atriz na emissora. Atualmente, seu contrato vigora até 2011. "Estou satisfeita com a Globo e acho que os diretores estão satisfeitos comigo", diz.

Mesmo assim, ela muda de canal toda noite: é que seu namorado, Thierry Figueira, faz o vilão Dinho em Bela, A Feia, na Record. "Claro que assisto à novela do Thi. A gente é parceiro, troca dicas. Tenho certeza de que ele vai ver a Kátia também", aposta.

Além de Kátia, Nívea tem fôlego para fazer outra vilã no teatro. No último dia 1º, ela estreou a peça Um Lugar Chamado Recanto, de Fred Mayrink, no Teatro Clara Nunes, no Rio. Na montagem, a atriz se transforma para interpretar a malvada Zizinha.

A caracterização foi inspirada na pintora mexicana Frida Kahlo. Por conta disso, Nívea usa trança, sobrancelhas juntas e olheiras. Ao contrário da maioria das mulheres, no final de semana a atriz tira o esmalte e fica feia.

"Zizinha é sisuda e eu choro quase a peça inteira. Mas vale a pena porque é um lindo musical", afirma.


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